terça-feira, 16 de outubro de 2007

As marcas no mundo digital

Hoje na hora do almoço estava lendo uma matéria da Época Negócios (interessante essa revista... ela n é marketeira, mas traz uns insights interessantes...) falando sobre o poder do consumidor na nova era Web 2.0, que nada mais é do que a nova nomenclatura ao mundo digital de blogs, comunidades virtuais, MySpace...
Confesso que trouxe para a sala o tema, principalmente quando li o seguinte trecho “(...) A despeito do desejo das corporações estancarem esse processo, e da recusa de algumas delas em reconhecê-lo, a mudança é inevitável. Cada vez menos as companhias serão as guardiãs de suas marcas. Tal atribuição passará às mãos do público, numa transferência sem volta. “A web colocou ao alcance dos consumidores a possibilidade de elaborarem um contradiscurso”...” Nesse ponto meu questionamento foi: Como ficamos nós empresas, nas mãos dos consumidores quando o assunto são as nossas marcas? Porque com a agilidade que as informações passam, uma comunidade virtual, um blog pode em curtíssimo tempo manchar a reputação de uma marca ... Afinal quem foi que inventou que a carne do McDonald’s era feita de minhoca com anabolizante?? (Informação lendária e improvada, mas que se disseminou pelos 4 cantos do mundo...)
Daí a minha brilhante colega de trabalho Nozica me acalmou :”Ale, isso só obriga cada vez mais às empresas a serem parceiras dos consumidores e à serem éticos no que informam..” Ufa, No! Obrigada por me mostrar a luz novamente!
Claro que existe o lado bacana da moeda dessa Web 2.0! Que é justamente incentivar o dialogo entre empresa e o seu consumidor... Aquela época onde falamos, falamos, falamos e só nós falamos sobre o nosso produto é finita... fato! (falamos entede-se as empresas).
Hoje o lema é paparicar o consumidor e entender o que ele quer, como ele quer e daí sim entregar para ele (claro que poderia aqui abrir uma discussão muito interessante sobre se de fato criamos necessidades, se podemos criar necessidades ou se na verdade o que fazemos é satisfazer desejos de um determinado público... alguém se habilita? Rs)
Eu apoio esse movimento de blogs, comunidades virtuais, orkut, ainda mais quando reconheço que nesse mundo virtual tudo acontece muito rápido e dessa rapidez surgem inúmeras oportunidades. Interação na veia, baby!
Até porque, tempo é algo escasso... Sempre bato nessa tecla: Temos pouquíssimo tempo com o nosso consumidor, ele recebe um zilhão de estímulos todos os dias e as chances de gastar muito tempo só com o nosso estímulo é pequena, a ponto dele nem lembrar da nossa marca depois. Ser criativo é o desafio da agência, mas encontrá-lo no momento em que ele está mais suscetível à nossa comunicação é obrigação de marketing e a internet é uma porta contínua para estabelecermos esse relacionamento com ele e sair à frente.
Pronto, dito isso, me retiro... e deixo vocês com esse videozinho irado sobre a Heineken que eu adoro e acho extremamente criativo...

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